Ao longo dos
tempos, diversos Papas pronunciaram-se sobre o culto ao Coração de Jesus e o Apostolado
da Oração, chamando a atenção para a sua importância.
O Papa Clemente XIII, no ano de 1675, aprovou a Missa em honra do Coração de Jesus, composta por São João Eudes.
O Papa Pio VI
lançou, em 1794, a Bula “Auctorem Fidei” (Testemunho da Fé) em defesa do
Coração de Jesus, nos tempos conturbados da Revolução Francesa.
Pio IX aprovou a
criação do Apostolado da Oração, concedendo Indulgências, e estendeu a Festa do
Sagrado Coração de Jesus a toda a Igreja.
Leão XIII, que
consagrou o mundo do Coração de Jesus, na sua Encíclica “Annum Sacrum”, de
1899, menciona: “Vi, na devoção ao Coração de Jesus e no Apostolado da Oração,
um poderoso remédio para os males que afligem os indivíduos e a sociedade”.
São Pio X, o Papa da Eucaristia, fundador e Co-Padroeiro da Diocese de Cajazeiras, aprovou e concedeu indulgência ao Ato de Consagração dos Famílias ao Sagrado Coração de Jesus e impulsionou esta devoção, fazendo surgir, com seus apelos, a semente da Cruzada Eucarística Internacional, atualmente o Movimento Eucarístico Jovem, a seção jovem do AO.
Pio XI, na
“Miserentissimus Redemptor” (Compassivo Redentor), de 1928, aprovou solene e
oficialmente o culto ao Coração de Jesus e disse: “A espiritualidade do Coração
de Jesus é a síntese de toda a religião e o caminho de uma vida mais santa”.
Bento XV, no ano de 1920, introduziu as próprias palavras do Coração de Jesus sobre as primeiras sextas-feiras na Bula de Canonização de Santa Margarida: «O Senhor Jesus dignou-se falar à sua fiel esposa nestes termos: Na imensa misericordia do meu Coração prometo, a todos aqueles que durante nove meses seguidos comungarem na primeira sexta-feira, a graça da penitência final; não morrerão em pecado grave contra mim e sem receberem os Santos Sacramentos. O meu Coração será o seu refúgio seguro nos últimos momentos».
Bento XV, no ano de 1920, introduziu as próprias palavras do Coração de Jesus sobre as primeiras sextas-feiras na Bula de Canonização de Santa Margarida: «O Senhor Jesus dignou-se falar à sua fiel esposa nestes termos: Na imensa misericordia do meu Coração prometo, a todos aqueles que durante nove meses seguidos comungarem na primeira sexta-feira, a graça da penitência final; não morrerão em pecado grave contra mim e sem receberem os Santos Sacramentos. O meu Coração será o seu refúgio seguro nos últimos momentos».
Pio XII é o autor
da principal Encíclica sobre o Culto ao Coração de Cristo, a “Haurietis Aquas”,
de 1956.
Segundo Paulo VI,
o Apostolado da Oração é «forma excelente e genuína da verdadeira piedade
centrada em Cristo, tal como exige o Vaticano II».
Dirigindo-se, em
22 de Junho de 1982, a um grupo de peregrinos do Apostolado da Oração, João
Paulo II exortou-os «a colaborar nesta seleta forma de apostolado que se
realiza na entrega diária de si mesmo e da vida quotidiana de cada um, em união
com o sacrifício eucarístico pelas necessidades da Igreja e a salvação de todos
os homens, segundo as intenções do Papa. Continue a ser o Coração de Jesus o
centro de inspiração de toda a vossa atividade apostólica. Abençôo-voa e
agradeço-vos, pois a difusão do espírito do Apostolado da Oração e o vosso afã
de fazer conhecer e amar o Coração de Jesus são hoje mais do que nunca
preciosos para a Igreja. E são de particular agrado do Papa».
Falando, em 13 de
Abril de 1985, aos Secretários Nacionais do Apostolado da Oração, disse:
«coloco esta Pia Associação universal nas vossas mãos, como um tesouro precioso
do Coração do Papa e do Coração de Cristo».
Na sua Encíclica «Spe
Salvi», Bento XVI faz uma referência ao oferecimento das obras do dia, uma das
dimensões fundamentais da espiritualidade do Apostolado da Oração. A este
respeito, diz, no nº 40: «Fazia parte duma forma de devoção – talvez menos
praticada hoje, mas bastante difundida ainda há não muito tempo – a idéia de
poder «oferecer» as pequenas canseiras da vida quotidiana, que nos ferem com freqüência
como alfinetadas mais ou menos incômodas, dando-lhes assim um sentido. [...] O
que significa «oferecer»? Estas pessoas estavam convencidas de poderem inserir
no grande compadecer de Cristo as suas pequenas canseiras, que entravam assim,
de algum modo, a fazer parte do tesouro de compaixão de que o gênero humano
necessita. Deste modo, também as mesmas pequenas moléstias do dia-a-dia
poderiam adquirir um sentido e contribuir para a economia do bem, do amor entre
os seres humanos. Deveríamos talvez interrogar-nos se verdadeiramente
isto não poderia voltar a ser uma perspectiva sensata também para nós».
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