quarta-feira, 30 de abril de 2014

INTENÇÕES DO SANTO PADRE - MAIO 2014

Todos os meses, desde 1880 (Intenção Universal) e 1929 (Intenção pela Evangelização), o Santo Padre dedica duas intenções à oração de todos os fiéis, intenções seguidas fielmente pelo Apostolado da Oração e MEJ.

Intenção Universal
Para que os meios de comunicação sejam instrumentos ao serviço da verdade e da paz.

Intenção Pela Evangelização
Para que Maria, Estrela da Evangelização, guie a missão da Igreja no anúncio de Cristo a todos os povos.

OFERECIMENTO DIÁRIO - MAIO

Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje. Minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo que guiou a Jesus seja meu guia e meu amparo neste dia, para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês: Para que os meios de comunicação sejam instrumentos ao serviço da verdade e da paz. Para que Maria, Estrela da Evangelização, guie a missão da Igreja no anúncio de Cristo a todos os povos.

Pai Nosso… Ave Maria… Glória ao Pai…


sábado, 26 de abril de 2014

2º Domingo da Páscoa - Domingo da Misericórdia

Hoje, segundo domingo de Páscoa, celebramos o “Domingo da Misericórdia”. Este foi um grande presente feito por João Paulo II a toda a Igreja no dia 5 de maio do 2000. Há um grande desejo de fazer resplandecer a bondade de Deus no Mistério Pascal, período litúrgico em que estamos, dizia a nota de proclamação da festividade. 

A Misericórdia de Deus se encontra com a nossa miséria. Poderíamos comparar essa misericórdia com o oceano. Os pecados dos homens ficam submergidos na Misericórdia de Deus, como simples copos no mar. A misericórdia tudo o abrange, é infinita.

Não há temores ou dificuldades que possam escapar da Misericórdia de Deus. Os discípulos estavam escondidos, cheios de medo e espanto. Isso é o que acontece com quem vive afastado de Deus: insegurança na vida, no futuro, na família. Quem vive na desconfiança se encontra num autêntico labirinto sem saída, porque vive centralizado em si mesmo e por isso numa grande amargura.

Cristo não abandona os discípulos na suas misérias. Assim como a eles, Cristo se apresenta na nossa vida, ainda que tenhamos a porta fechada. O Seu coração cheio de amor e misericórdia invade o recinto da nossa vida cheia de misérias para preenchê-la de sentido, vida, felicidade. Isso porque a Sua misericórdia é muito maior do que a nossa miséria. 

Toda alegria procede da bondade de Deus que nos cobre. A Sua presença transmitiu muito conforto aos apóstolos. Eu diria até que lhes devolveu a vida, uma nova vida. Penso, por exemplo, na grande angústia e sofrimento que uma mãe passa no período da gravidez, mas quando chega a criança, a alegria é tal que vale a pena ter suportado todo aquele sofrimento.

Uma pessoa que vive na presença de Deus e é um amigo fiel experimentará esta alegria que os discípulos experimentaram ou essa jovem mãe que dá a luz ao seu filho. A paz, a alegria, o amor são autênticos dons de Deus, são presentes do coração misericordioso de Deus que conhece a nossa debilidade e não nos abandona.


A Misericórdia de Deus ajuda a nossa fé, vem em auxílio. Tomé duvidou da Ressurreição de Cristo, mas devemos lhe agradecer, porque graças a ele Cristo se dirige a cada um de nós: “Bem-aventurados os que acreditam sem terem visto”. Este é um grande tesouro de Deus, a fé. É nosso dever cultivá-la para viver em paz e dar muito fruto.

Sem fé não somos ninguém. Cristo o sabe e por isso não abandona Tomé na sua tremenda angústia, porque o procura e lhe dá uma lição. Com Tomé, somos convidados a viver a experiência do Amor de Deus misericordioso, na fé, sem desfalecer no caminho.

Estamos no ano sacerdotal. O sacerdote é, como diz João Paulo II, “o homem de Deus, que pertence a Deus e faz pensar em Deus”. Quando a carta aos Hebreus fala de Cristo, apresenta-o como o Sumo Sacerdote misericordioso e fiel no que corresponde a Deus (Hb 2, 7). Peçamos a Deus neste ano que os sacerdotes tenham um coração como o de Cristo, bondoso e cheio de misericórdia.

Encontro do Zonal de Cajazeiras

No dia 26 de Abril (Sábado) ocorreu, na FAFIC, em Cajazeiras, o Encontro com as Diretorias do Apostolado da Oração em nível Zonal de Cajazeiras e o I Encontro Zonal de Lideranças do MEJ.

A reflexão, com o AO, ficou por conta dos membros da Comissão Diocesana.

O Encontro de Lideranças do MEJ foi um importante momento para estudo e expansão do MEJ no Zonal de Cajazeiras.

Participação das Diretorias do AO de 16 Núcleos, vindos de 9 Paróquias: Catedral, Nossa Senhora de Fátima, Sagrada Família (sede, Catolé dos Gonçalves e Divinópolis), São João Bosco (sede, Santo Antônio e Remédios), São José Operário, Cachoeira dos Índios (Baixa Grande), Carrapateira, Bonito de Santa Fé, São José de Piranhas (sede e Boa Vista) e Bom Jesus. E coordenadores do MEJ da Catedral e Capela Santo Antônio (Paróquia São João Bosco), além de jovens da Capela do Divino Espírito Santo (Cachoeira dos Índios). 

O primeiro Núcleo do AO no Zonal de Cajazeiras é o da antiga Catedral, hoje Paróquia Nossa Senhora de Fátima, fundado em 1891, com a presença do fundador de Cajazeiras, Padre Inácio de Sousa Rolim. No Zonal de Cajazeiras, são 20 Núcleos do Ao e 2 Núcleos do MEJ.

Apostolado da Oração: uma rede de corações unidos pela oração

MEJ Brasil: construindo corações ao estilo de Jesus




















sábado, 19 de abril de 2014

Tríduo Pascal: Vigília Pascal

Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, nenhuma celebração. 

Na noite, em que Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos a reunirem-se em vigília e oração. A Vigília pascal é considerada a mãe de todas as vigílias e o coração do Ano litúrgico.

A celebração da Vigília pascal articula-se em quatro partes: 1) a liturgia da luz ou 'lucernário'; 2) a liturgia da Palavra; 3) a liturgia batismal; 4) a liturgia eucarística.

1) A liturgia da luz consiste na bênção do fogo, na preparação do círio e na proclamação do louvor pascal. O lume novo e o círio pascal simbolizam a luz da Páscoa, que é Cristo, luz do mundo. O texto do evidencia-o quando afirma que 'a luz de Cristo (…) dissipa as trevas de todo o mundo» e convida a «celebrar o esplendor admirável desta luz (…) na noite ditosa, em que o céu se une à terra, em que o homem se encontra com Deus!'.

2) A liturgia da Palavra propõe sete leituras do Antigo Testamento, que recordam as maravilhas de Deus na história da salvação e duas do Novo Testamento, ou seja, o anúncio da Ressurreição segundo os três Evangelhos sinópticos, e a leitura apostólica sobre o Batismo cristão como sacramento da Páscoa de Cristo. Assim, a Igreja, 'começando por Moisés e seguindo pelos Profetas' (Lc 24,27), interpreta o mistério pascal de Cristo. Toda a escuta da Palavra é feita à luz do acontecimento-Cristo, simbolizado no círio colocado no candelabro junto ao Ambão ou perto do Altar.

3) A liturgia batismal é parte integrante da celebração. Quando não há Batismo, faz-se a bênção da fonte batismal e a renovação das promessas do Batismo. Do programa ritual consta, ainda, o canto da ladainha dos santos, a bênção da água, a aspersão de toda a assembleia com a água benta e a oração universal. A Igreja antiga batizava os catecúmenos nesta noite e hoje permanece a liturgia batismal, mesmo sem a celebração do Batismo.

4) A liturgia eucarística é o momento culminante da Vigília, qual sacramento pleno da Páscoa, isto é, a memória do sacrifício da Cruz, a presença de Cristo Ressuscitado, o ápice da Iniciação cristã e o antegozo da Páscoa eterna.

O sábado pascal é iniciado com o fogo novo. O que ele nos remete?

A páscoa originalmente era uma celebração típica dos pastores. Depois passou a ser a grande festa da libertação dos hebreus, recordando sua saída do Egito. Mais tarde foi-lhe incorporada uma antiga festa agrícola dos pães sem fermento (ázimos).

Nesse dia a Igreja toda guarda luto pela morte de Jesus. Neste dia se faz também a comemoração das Dores de Nossa Senhora.

É uma celebração que relembra todos os sofrimentos de Nossa Senhora desde o nascimento de Jesus, culminando com a dor infinita à qual se viu exposto o coração de Maria, ao deixar seu divino Filho no sepulcro. Por maior que seja a solidão que algum coração humano já sentiu, por certo, sequer aproximará do amargor, do infinito abandono que se apossou do coração da mãe do Divino Amor.

Na Solene Vigília Pascal da noite será celebrada a Missa da Ressurreição. Essa missa é precedida pela bênção do Fogo Novo e do Círio Pascal, benção da água Batismal e Renovação das Promessas do Batismo.

Fogo: Sinal da presença de Deus na história, em suas manifestações de salvação. Ligado ao fogo, temos o círio pascal que aceso no fogo novo lembra o Cristo ressuscitado.

Luz: Símbolo da vida. Representa a presença de Cristo que é vida e oferece vida e salvação ao homem. Jesus atravessa as portas da mansão dos mortos, vencendo e trazendo a luz para a humanidade.

Água: Também é sinal da vida que é comunicada ao cristão quando ele renasce pelo batismo para um mundo novo.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Tríduo Pascal: Sexta-feira Santa

A Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão.

Na primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o relato da paixão e morte de Cristo do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo.

O segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas confiante. Depois segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. – Vinde adoremos”. 

E o quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas ressuscitou. 

Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver. 

Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição. 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Tríduo Pascal: Quinta-Feira Santa

O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três dias formam uma só celebração, que resume todo o mistério pascal. Por isso, nas celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final; ela só será dada, solenemente, no final da Vigília Pascal. 

QUINTA-FEIRA SANTA

Neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual.

De manhã só há uma celebração, a Missa do Crisma que, na nossa Diocese de Cajazeiras, é realizada na manhã da quinta-feira, permitindo que mais pessoas possam participar. 

Na quinta-feira à noite acontece a celebração solene da Missa, em que se recorda a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Nessa missa realiza-se a cerimônia do lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e servidor. 


Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.” Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Missa dos Santos Óleos. Entenda o significado desta Missa.

Na próxima quinta-feira, dia 17, Dom José Gonzalez, nosso bispo diocesano, presidirá, na Catedral Diocesana Nossa Senhora da Piedade, em Cajazeiras, às 9 horas, a Missa da Unidade ou a Missa dos Santos Óleos. Entenda o significado desta celebração. 

O que é esta Missa?  

A Missa da unidade ou dos “Santos Óleos” acontece na Quinta-feira Santa. A Missa da Unidade reúne em torno do Bispo o clero da diocese (padres e diáconos) e todo o povo de Deus, ou ao menos uma boa representação das comunidades paroquiais que formam a diocese. Uma vez que esta missa caracteriza-se como uma grande ação de graças a Deus pela instituição do ministério sacerdotal na Igreja, nela, os padres presentes renovam as promessas sacerdotais. 

Qual o significado do óleo? 

A palavra “Óleo” é de origem latina, “oleum”, derivada do grego “élaion”, que faz referência ao óleo extraído dos olivais (élaia). Este tem a finalidade de fazer brilhar o rosto (Sl 103,15) e é símbolo da alegria (Sl 44,8). Ser ungido pelo óleo significa a consagração de um ser a Deus, em vista da realeza, do sacerdócio ou de uma missão profética (Ex 29,7). Mesmo edifícios e objetos podem ser consagrados com a unção do óleo (Gn 28,18). O ungido por excelência é o Messias, o Cristo, que é o Rei, o Sumo Sacerdote e o Profeta. Símbolo da alegria e da beleza, sinal de consagração, o óleo também alivia as dores e fortalece os cristãos, tornando-os mais ágeis e menos vulneráveis. 

Quais são os óleos usados na Liturgia? 

Na Liturgia da Igreja evidencia-se três óleos: Óleo dos ENFERMOS, Óleo dos CATECÚMENOS e Óleo do Santo CRISMA. Os dois primeiros Santos Óleos são abençoados, e o terceiro é consagrado pelo Bispo celebra com todo o seu presbitério na Quinta-feira Santa pela manhã. 

O Óleo dos Catecúmenos concede a força do Espírito Santo àqueles que serão batizados, para que possam como Cristo, serem fortalecidos contra mal. Na falta deste óleo, outro poderá ser abençoado pelo padre antes de ser usado. O batizando é ungido com o óleo dos catecúmenos, no peito. O Óleo dos Enfermos, que em caso de necessidade poderá ser abençoado pelo padre antes da unção do enfermo, é um sinal sensível utilizado na Unção dos Enfermos, que traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente no momento de seu sofrimento. O doente é ungido na fronte e na palma das mãos. O Santo Crisma é um óleo perfumado, utilizado nas unções consecratórias dos seguintes sacramentos: · depois da imersão nas águas do batismo, o batizado é ungido na fronte; · na Confirmação é o símbolo principal da consagração, também na fronte; · depois da Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo; · depois da ordenação sacerdotal, na palma das mãos do néo-sacerdote. Também é usado em outros ritos consecratórios, como na dedicação de uma Igreja, na consagração de um altar, quando o Santo Crisma é espalhado sobre o altar e sobre as cruzes de consagração que são colocadas nas paredes laterais das igrejas dedicadas (consagradas). Os Santos Óleos, de modo particular o Santo Crisma, têm caráter sacramental. Antigamente, os Óleos eram guardados dentro de um pequeno sacrário, costume este que está voltando em muitas comunidades, como sinal de respeito.

16 de Abril: Quarta-feira da Semana Santa

1ª Leitura - Is 50,4-9a
Salmo - Sl 68, 8-10. 21bcd-22. 31. 33-34 (R. 14cb)
Evangelho - Mt 26,14-25

O amor que Deus tem por todas as pessoas nunca foi plenamente correspondido, pois sempre o pecado manifestou o desamor que o homem tem por ele. O episódio da traição de Judas nos mostra de um modo muito mais profundo esta verdade. O Filho, verdadeiro Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, por amor a nós, renuncia à sua condição divina e se faz homem, tornando-se um de nós. A resposta que ele encontra dos homens não é o amor, mas a traição e a morte. Mas nem mesmo esta realidade diminui o amor que Deus tem por nós, uma vez que, por amor, Jesus nos dá livremente a sua vida.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

15 de Abril: Terça-feira da Semana Santa

1ª Leitura - Is 49,1-6
Salmo - Sl 70, 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15.17 (R.15)
Evangelho - Jo 13,21-33.36-38

Mesmo entre os discípulos de Jesus, a humanidade, com a sua fraqueza, falou mais alto nos momentos mais difíceis. Todos estão à mesa com ele, celebrando a Páscoa, mas ninguém está pronto para viver a Páscoa de Jesus. Judas Iscariotes abandona a mesa celebrativa para procurar os sumos sacerdotes e trair Jesus. Simão Pedro afirma que dará a vida por Jesus e, como resposta, ouve a profecia de que o negará três vezes ainda naquela noite. Com exceção de João, que esteve acompanhando Jesus até o alto do Calvário, todos os demais se dispersaram.

14 de Abril: Segunda-feira da Semana Santa.

1ª Leitura - Is 42,1-7
Salmo - Sl 26, 1. 2. 3. 13-14 (R. 1a)
Evangelho - Jo 12,1-11

A preocupação de Judas Iscariotes pelos pobres foi posta sob suspeita pelo evangelista e reforçada por Jesus. O evangelista interpretou como ganância a preocupação do companheiro com o desperdício do nardo puro e precioso usado por Maria para ungir os pés do Mestre. Isto por que era Judas quem cuidava das finanças do grupo, e estava habituado a roubar as ofertas que eram dadas para o sustento de todos.

Por sua vez, Jesus alertou os discípulos: teriam sempre a possibilidade de fazer o bem aos pobres, não teriam, porém, a chance de partilhar de sua presença para sempre. O momento da partida estava para chegar.

O Mestre revelou aos seus discípulos o valor simbólico do gesto de Maria. Ela estava antecipando o que deveria acontecer no sepultamento de Jesus, ungindo o corpo que seria colocado no túmulo. Afinal, havendo de padecer a morte dos pobres, sem nem mesmo ter um túmulo para ser sepultado, Maria estava suprindo o gesto de piedade de que seria privado.

Sobretudo, Judas não se dava conta de estar convivendo com Jesus, cuja opção era ser pobre e viver como pobre. Não só, o Mestre buscava sempre a convivência com os pobres, com os quais se mostrava solidário. Portanto, a censura de Judas a Jesus não tinha cabimento. O Mestre sabia muito bem o que estava fazendo, e o sentido de tudo o que estava acontecendo. O discípulo é que estava obcecado pela malícia.

Padre Jaldemir Vitório, S.J.

domingo, 13 de abril de 2014

Vivendo a Semana Santa

Com o Domingo de Ramos, iniciamos a Semana Santa. É a 'semana maior' do ano litúrgico e da piedade popular cristã. A Igreja convida a vivê-la intensamente, acompanhando os passos de Cristo na sua humilhação, sofrimento e condenação à morte, para termos parte no triunfo de sua ressurreição gloriosa.

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos, nos convidou a aclamar Jesus, o Ungido e Enviado de Deus, nosso Senhor e Salvador, com palmas nas mãos: palmas do martírio e da vitória do Vivente sobre a morte, do Rei da Vida sobre o reino da morte…

Na Quinta Feira Santa, a Missa do Crisma e da Renovação das Promessas Sacerdotais nos recorda somos o povo sacerdotal, que Jesus reuniu em torno de si e leva o seu nome; somos chamados a viver santamente e a proclamar a glória de Deus no mundo. Ao mesmo tempo, Jesus instituiu o sacerdócio ministerial, para que os sacerdotes, ungidos pelo Espírito de Cristo e com sua autoridade, continuem a ser para o povo sacerdotal aquilo que ele foi e continua a ser através deles: sacerdote, profeta e pastor.

Na Missa vespertina, 'na Ceia do Senhor', somos convidados a sentar à mesa pascal com Cristo. Lembramos a instituição da Eucaristia, sinal e sacramento da "vida doada" – de Jesus Cristo – em sacrifício amoroso pela salvação da humanidade. O Sacramento da Eucaristia nos enche de gratidão reverente e de alegria, porque é Jesus que se doa a nós, como alimento espiritual, companhia e presença real permanente, amor que amou até o fim. No "lava-pés", Ele nos deixou o exemplo, para que o imitemos no serviço humilde e dedicado aos irmãos: "Eu, que sou vosso Mestre e Senhor, dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa" (cf Jo, 13,14-15).

Continuamos a seguir os passos de Jesus Cristo na Sexta Feira da Paixão. No drama de sua prisão, julgamento, tortura, condenação à morte e crucificação, nossa fé e fidelidade a Cristo são postas à prova. Não o atraiçoemos nem façamos dele objeto de lucro avarento, como Judas Iscariotes; não fiquemos distantes e indiferentes diante dele, nem neguemos conhecê-lo, como Pedro; e nem fujamos dele, como quase todos os demais apóstolos, quando se faz difícil professar-se cristão, diante das injúrias, riscos ou cruzes, por causa de nossa fé e nossa pertença a Cristo e à Igreja dele. Fiquemos fiéis a Ele, firmes ao lado dele, como Maria, o apóstolo S.João, as santas mulheres… Sejamos testemunhas da verdade, contra toda forma de falsidade, corrupção e injustiça cometidas contra Ele, na pessoa dos irmãos que sofrem. Como o Cirineu, ajudemos a carregar a sua pesada cruz, que ainda pesa nos ombros de tantos irmãos sofredores; enxuguemos sua face ensanguentada nos rostos dos irmãos rejeitados pela sociedade, nas vidas inocentes violentadas, desprezadas, mandadas à morte…

Na Sexta Feira Santa, arrependidos, batamos no peito e peçamos o perdão por nossos pecados, bem sabendo que Ele morreu por todos e cada um de nós: não fomos nós que o exigimos: foi Ele que se entregou por amor, infinito amor, para estender-nos a mão misericordiosa de Deus. "Tanto Deus amou o mundo, que lhe entregou seu Filho único, para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna". (Jo 3,16). E cresça em nós o propósito de abandonar todo caminho que não seja aquele que Jesus abriu e indicou à humanidade, caminho de verdade, justiça, santidade e vida. Sigamos seus passos, para a superação de toda condenação injusta, toda violência e desrespeito pela pessoa do próximo. Ele nos convida a seguir seus passos, que levam à vida.

O Sábado Santo nos conduz à sepultura de Jesus, para prestarmos nossa homenagem a ele, cheios de gratidão e amor, como José de Arimatéia, Nicodemos, Madalena e as outras Marias… Sábado de vigília e de certeza que a vida já venceu a morte. Sim, porque Deus estava do lado dele; ele nada fez de mal e estava certo o centurião romano, ao exclamar, após a morte de Jesus: "verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!" (Mc 15,39). Sim, Deus não abandonou o seu Justo no pó da morte, mas o fez levantar-se e aparecer vivo diante dos discípulos e de muita gente!

A Vigília Pascal é a solene, reconhecida, tocante, alegre proclamação das maravilhas de Deus na criação e na obra da salvação, que tem seu momento culminante na vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. E nós, com firme fé, estamos com nossas lâmpadas acesas, à espera que o Senhor da Vida nos comunique a plenitude da sua vida, já manifestada no Mistério Pascal. Corramos ao seu encontro, como Madalena, Pedro e João, professemos nossa fé no Senhor ressuscitado, como os apóstolos, mesmo se vacilantes: Ele nos quer dar sua paz e confirmar nossos corações inconstantes, acompanhando-nos, como aos discípulos de Emaús, no caminho da vida.

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo

sábado, 12 de abril de 2014

13 de Abril: Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor


O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava "Rei dos Judeus", "Hosana ao Filho de Davi", "Salve o Messias"... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.


O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.

Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte. 

Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.

O Domingo de Ramos pode ser chamado também de "Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor", nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: '"Jesus Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai' (Fl 2, 11).

Encontro no Zonal de Sousa

No dia 12 de Abril (Sábado) ocorreu, na Paróquia do Bom Jesus Eucarístico de Sousa, o Encontro do Apostolado da Oração em nível Zonal de Sousa e o I Encontro para articulação e fundação do MEJ no Zonal de Sousa.

A reflexão ficou por conta do Padre Trajano, Diretor Diocesano do AO/MEJ, e de Maíza Filgueira, Presidente Diocesana. 

O Encontro de Lideranças Jovens foi um importante momento para mobilização dos jovens visando a fundação de núcleos do MEJ neste zonal e foi conduzido por Talyta Gonçalves, Assessora Diocesana do MEJ e Jaime Emanuel Araujo, Vice-Presidente Diocesano.

Registrou-se a presença do Padre Jose Elias Sá, Pároco do Bom Jesus.

Participação das Diretorias do AO de 10 Núcleos, vindos de 8 Paróquias: Sousa, São Gonçalo (sede e Núcleo II), Marizópolis, Lastro, São José da Lagoa Tapada, São Francisco (sede e Ramada), Santa Cruz e Aparecida. Contando ainda com a presença de lideranças jovens de 4 Paróquias: Bom Jesus (Sousa), São Gonçalo, Aparecida e São Francisco.

O primeiro Núcleo do AO no Zonal de Sousa é o de Vieirópolis, fundado em 09/06/1951. Ainda não há Núcleos do MEJ.