sábado, 31 de maio de 2014

Mês de Junho, mês do Sagrado Coração de Jesus

Intenções do Santo Padre para o mês de Junho

UNIVERSAL
“Para que os desempregados recebam o apoio e o trabalho que necessitam para viver com dignidade”.

PARA A EVANGELIZAÇÃO
“Para que a Europa reencontre suas raízes cristãs através do testemunho de fé dos fiéis”.

OFERECIMENTO DIÁRIO

Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje. Minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo que guiou a Jesus seja meu guia e meu amparo neste dia, para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês: Para que os desempregados recebam o apoio e o trabalho que necessitam para viver com dignidade e que a Europa reencontre suas raízes cristãs através do testemunho de fé dos fiéis.





1º de Junho - Solenidade da Ascensão do Senhor

A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos, sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projeto libertador de Deus para os homens e para o mundo.

O Evangelho apresenta o encontro final de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, num monte da Galileia. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.

Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo “caminho” que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens, continuar o projeto de Jesus.

31 de Maio - Visitação de Nossa Senhora

1ª Leitura - Sf 3,14-18
Salmo - Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R.6b)
Evangelho - Lc 1,39-56

A Festa de Visitação começou a ser celebrada no século XIII, pelos Franciscanos. Bonifácio IX (1389-1384) introduziu-a no calendário universal da Igreja. Tradicionalmente celebrada a 2 de Julho, a festa foi antecipada pelo novo calendário para o dia 31 de Maio, ficando assim entre a Solenidade da Anunciação (25 de Março) e o Nascimento de João Batista (24 de Junho). Depois da Anunciação, Maria foi visitar a prima Isabel, partilhando com ela a alegria que experimentava perante as “maravilhas” n´Ela operadas pelo Senhor. Impele-a também a essa visita a sua caridade feita disponibilidade e discrição. Para Lucas, Maria é a verdadeira Arca da Aliança, a morada de Deus entre os homens. Isabel reconhece esse fato e reverencia-o. Toda a visitação de Maria é um acontecimento de Jesus.

REFLEXÃO

Maria ensina-nos a acolher o Senhor. Acolhe-o com louvor: “A minha alma glorifica o Senhor!” Assim fizera David que acolheu a Arca de Deus com exultação e a colocou na sua cidade, Jerusalém, no meio do júbilo do seu povo.

Como David e, sobretudo, como Maria, precisamos de acolher a Deus e dar-lhe o lugar a que tem direito na nossa vida. Somos pequenos e fracos, é certo. Mas Deus chama-nos a acolhê-lo, a recebê-lo em nossa casa com alegria e disponibilidade. Não podemos deixá-lo à porta. Não podemos recebê-lo continuando fechados nas nossas preocupações, nos nossos interesses mais ou menos egoístas. Não podemos receber a Deus como se recebe alguém que vem negociar connosco, ou como se recebe um fornecedor, um cobrador, ou um qualquer serviçal. Há que recebê-lo com a honra a que tem direito, com alegria, com cânticos de júbilo, com exultação. Maria acolheu o Senhor, não para ser servida, mas para servir. Acolheu-o cantando: “A minha alma glorifica o Senhor!”. Maria e Isabel ensinam-nos também a acolher os outros. Para acolher alguém, precisamos de sair de nós mesmos. Maria saiu fisicamente de sua casa e deslocou-se à montanha da Judeia para visitar Isabel. Isabel, para acolher a Maria, saiu de si mesma e reconheceu, na jovem mulher que a visitava, a Mãe do seu Senhor. Maria acolhera a palavra do Anjo acerca da prima e foi visitá-la como a alguém abençoado pelo Senhor. Acolher uma pessoa é sempre acolher aquilo que Deus realiza nessa pessoa, acolher a sua vocação profunda.

Peçamos a Maria que no seu “seguimento”, saibamos contribuir para instaurar o reino da justiça e da caridade cristã no mundo (cf. Souvenirs XI). Um sinal dos tempos muito apreciado, pelos crentes e pelos não crentes, é a solidariedade com os carenciados, sejam eles da nossa família ou vivam mais perto ou mais longe de nós. O mesmo se diga da ajuda aos povos em vias de desenvolvimento, muitas vezes atormentados pela fome, causada por guerras crónicas ou por catástrofes e calamidades naturais (Cf. A.A., n. 14).

Dom José Gonzalez em visita à Espanha

Rezemos pelo nosso Bispo Diocesano, Dom José González Alonso, que está em peregrinação à Espanha, sua terra natal.

Nesta viagem ele celebrará, junto a outros sacerdotes, o seu Jubileu de Ouro Sacerdotal na sua Igreja Diocesana de origem, a Diocese de Ciudad Rodrigo, na Espanha. A Celebração terá lugar na Catedral de Santa Maria no dia 11 de Junho, que receberá na mesma ocasião as relíquias de São João de Ávila. 

Aqui na Diocese, a celebração do Jubileu de Ouro ocorrerá em 29 de Junho de 2014, às 9 horas da manhã, na Catedral Diocesana, precedida por um rico tríduo vocacional em toda as paróquias.

Apostolado da Oração e MEJ: a rede mundial de oração do Papa Francisco a serviço da Igreja  

domingo, 25 de maio de 2014

25 de Maio - 6º Domingo da Páscoa

I. INTRODUÇÃO GERAL

A liturgia do sexto domingo pascal nos introduz na esfera de Pentecostes, aprofundando o significado da ressurreição de Cristo para nós. Pois, se a ressurreição é a vida de Cristo na glória, ele não a vive para si. Ele “ressuscitou por nós” (Oração Eucarística IV). A realização da ressurreição em nós, a presença vital do Cristo em nós, de tal modo que sejamos Cristo no mundo de hoje, o Espírito de Deus é que opera tudo isso, pela força de seu sopro de vida, pela luz de sua sabedoria, pelo misterioso impulso de sua palavra, pelo ardor de seu amor. Para completar a celebração da ressurreição, devemos abrir-nos agora para que esse Espírito penetre em nós.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

sábado, 24 de maio de 2014

24 de Maio: Nossa Senhora Auxiliadora

Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.

A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.

No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

23 de Maio - Noite da Paz com o Papa Francisco

O Apostolado da Oração e MEJ associa-se à "Noite da paz em comunhão com o Papa Francisco", que se realiza hoje, 23 de Maio, e que tem como objetivo preparar, através da oração, a peregrinação do Papa à Terra Santa.

O Santo Padre vai visitar a Jordânia, Palestina e Israel, nos dias 24, 25 e 26 de Maio, e pretende que esta viagem seja um caminho para a unidade dos cristãos e para a paz no Médio Oriente.

Para apoiar o Papa nesta viagem, pode-se rezar uma oração pela paz, participar na Eucaristia por esta intenção e divulgar este evento, fazendo com que mais pessoas se unam em oração a favor da paz.

No final da última audiência geral, na Praça de S. Pedro, o Papa pediu orações aos fiéis, explicando as duas motivações desta viagem: «Sábado próximo, iniciarei a viagem à Terra Santa, a terra de Jesus. Será uma viagem estritamente religiosa. Primeiro, para encontrar o meu irmão Bartolomeu I por ocasião dos 50 anos do encontro de Paulo VI com Atenágoras I. Pedro e André se encontrarão novamente e isso é muito belo. O segundo motivo é rezar pela paz naquela terra que sofre tanto. Peço-vos que rezem por esta viagem».

A primeira etapa da viagem, que tem início no sábado, será a capital da Jordânia, Amã, onde será celebrada a Santa Missa, no estádio da cidade. Depois decorrerá um encontro com refugiados e deficientes nas margens do rio Jordão.

A segunda etapa, no domingo, será em Belém e Jerusalém. Em território palestino, o Santo Padre celebrará Missa na Praça da Manjedoura, almoçará com famílias palestinianas no Convento Franciscano, visitará a Gruta da Natividade e saudará crianças num campo de refugiados.

O ápice da visita será no Santo Sepulcro, em Jerusalém, onde acontecerá o encontro entre o Papa Francisco e o Patriarca Ecuménico Bartolomeu I.

Na segunda-feira, o Papa visitará a Esplanada das Mesquitas, o Muro das Lamentações e o memorial de Yad Vashem.

O programa contempla ainda audiências com as autoridades dos três Estados, encontros com o clero local e visitas privadas.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Entrevista com Pe. Frédéric Fornos, SJ, novo Diretor-Geral delegado do Apostolado da Oração e do Movimento Eucarístico Jovem

Entrevista com Pe. Frédéric Fornos, SJ, novo Diretor-Geral delegado do Apostolado da Oração e do Movimento Eucarístico Jovem.

O Padre Frédéric Fornos, SJ, assumiu esta Missão no último dia 14 de Abril.

Confira CLICANDO AQUI

Na foto, o Padre Cláudio Barriga, antigo Diretor Geral, apresenta o Padre Frédéric ao Santo Padre.


Apostolado da Oração: a rede mundial de oração do Santo Padre.

sábado, 17 de maio de 2014

Reflexões - 5º Domingo da Páscoa

Primeira Leitura: At 6,1-7 

A primeira leitura continua a narração dos primórdios da jovem comunidade nos tempos depois da Páscoa e Pentecostes. A caridade cria novas tarefas, porque o crescimento da comunidade tinha trazido um novo problema.

Além dos convertidos do judaísmo tradicional de Jerusalém, entraram convertidos do “judeu-helenismo”, judeus helenizados, que viveram nas cidades comerciais do Mediterrâneo, ou pagãos convertidos, prosélitos, que tinham aderido ao judaísmo e agora passavam à comunidade cristã.

A entrada dessas pessoas, que não pertenciam aos clãs tradicionais, tornou necessário um novo serviço na comunidade: a organização da assistência às viúvas desse grupo e do “ministério dos pobres” em geral, ao lado dos apóstolos, que serão em primeiro lugar servidores da palavra e fundadores de comunidades.

Salmo: 32(33),1-2.4-5.18-19 (R.22) 

Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,/ da mesma forma que em vós nós esperamos!

Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o!

Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.

O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.

Segunda Leitura: 1Pd 2,4-9 

A segunda leitura casa bem com a primeira. Fala do mistério da Igreja, templo de pedras vivas, sustentadas pela pedra de arrimo que é Jesus Cristo, “pedra angular rejeitada pelos construtores” (1Pd 2,7; cf. o salmo pascal, Sl 118[117],22). Em 1Pd 2,9, a Igreja é chamada pelo título por excelência do povo de Israel segundo Ex 19,6, “sacerdócio régio”, sacerdócio do Reino.

Assim como o povo de Israel foi escolhido por Deus para celebrar a sua presença no meio das nações, assim a Igreja é o povo sacerdotal, escolhido por Deus para santificar o mundo. Ela é chamada a ser o “sacramento do Reino”, sinal e primeira realização do Reino no mundo. Com essas imagens, Pedro destaca a dignidade e responsabilidade dos que receberam o batismo na noite pascal.

Graças ao Concílio Vaticano II, valorizamos agora melhor esse sacerdócio dos fiéis, que designa a santificação do mundo como vocação do povo de Deus como tal, isto é, de todos os que podem ser chamados de “leigos” (em grego, laós = povo; nesse sentido, também os membros da hierarquia são “leigos”!).

Como o sacerdote santifica a oferenda, assim todos os que levam o nome cristão devem santificar o mundo pelo exercício responsável de sua vocação específica, na vida profissional, no empenho pela transformação da sociedade, na humanização, na cultura etc.

Tal “sacerdócio dos fiéis” não entra em concorrência com o sacerdócio ministerial, pois este é o serviço (“ministério”) de santificação dentro da comunidade eclesial, aquele é a missão santificadora da Igreja no mundo, como tal. O sacerdócio dos fiéis significa que a Igreja, como comunidade, e todos os fiéis pessoalmente, em virtude de seu batismo, recebem a missão de santificar o mundo, continuando a obra de Cristo.
                                                                    
Evangelho: Jo 14,1-12 Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida

No domingo passado, Cristo foi chamado a “porta das ovelhas”. No evangelho de hoje, vemos com maior clareza por que Cristo é o acesso ao Pai: Caminho, Verdade e Vida. O sentido desses três termos, que constituem uma unidade (o Caminho da Verdade e da Vida), é apresentado mediante pequena encenação. Jesus inicia sua despedida (Jo 13,31-17,26) dizendo que sua partida é necessária: ele vai preparar um lugar para seus discípulos.

Quando Jesus sugere que eles conhecem o caminho, Tomé, o cético, responde que não o conhecem. Então, Jesus explica que ele mesmo é o caminho da Verdade e da Vida, o caminho pelo qual se chega ao Pai. Na Bíblia, caminho e caminhar significam muitas vezes o modo de proceder. O caminho ou caminhar reto chamaríamos de moral ou virtude. Portanto, se Jesus chama a si mesmo de caminho, não se trata de algo teórico, uma doutrina, mas de um modo de viver. É vivendo como Jesus viveu que conhecemos o seu caminho e encontramos a vida e a verdade às quais ele nos conduz (v. 6a). Se, pois, ele diz que ninguém vai ao Pai senão por ele (v. 6b), não está proclamando uma ortodoxia que exclui os que não confessam o mesmo credo, mas dá a entender que os que chegam ao conhecimento/experiência de Deus são os que praticam o que ele, em plenitude, praticou: o amor e a fidelidade até o fim. E isso pode acontecer até fora do credo cristão.

Depois da pergunta de Tomé, temos a pergunta de Filipe: “Mostra-nos o Pai, isso nos basta” (Jo 14,8). Ora, qualquer judeu piedoso, qualquer pessoa piedosa, quer conhecer Deus – que Jesus costuma chamar de Pai. Porém, diz João no prólogo de seu evangelho, ninguém jamais viu Deus (Jo 1,18). Agora, Jesus explica a Filipe: “Quem me viu, viu o Pai”. Nesse momento, quando (segundo a contagem judaica) já se iniciou o dia de entregar a vida por amor até o fim, Jesus revela que, nele, contemplamos Deus.

Nosso perguntar encontra nele resposta; nosso espírito, verdade; nossa angústia, a fonte da vida. Nesse sentido, ele mesmo é o caminho que nos conduz ao Pai e, ao mesmo tempo, a Verdade e a Vida que se tornam acessíveis para nós. “O Unigênito, que é Deus e que está no seio do Pai, no-lo fez conhecer” (Jo 1,18). Jesus não falou assim quando realizava seus “sinais”: o vinho de Caná, o pão para a multidão, nem mesmo a cura do cego ou a revivificação de Lázaro. Pois o sentido último ao qual a atuação de Jesus apontava não era fornecer vinho ou pão, ou substituir um médico ou curandeiro, mas manifestar o amor do Pai, o Deus-Amor.

Trata-se de ver a Deus em Jesus Cristo na hora de sua entrega por amor. Para saber como é Deus, o Absoluto da nossa vida, não precisamos contemplar outra coisa senão a existência de Jesus de Nazaré, “existência para os outros”, na qual Deus imprimiu seu selo de garantia, no coroamento que é a ressurreição. Muitas vezes, tentamos primeiro imaginar Deus para depois projetar em Jesus algo de divino (geralmente, algo de bem pouco humano...).

Devemos fazer o contrário: olhar para Jesus de Nazaré, para sua vida, para sua palavra e sua morte, e depois dizer: assim é Deus – isso nos basta (cf. Jo 14,8-9). E isso é possível porque Jesus, trilhando até o fim o caminho que ele mesmo é, assumindo ser a “graça e a verdade” (Jo 1,14), o amor e a fidelidade de Deus até o fim, mostra Deus assim como ele é, pois “Deus é amor”, diz João em sua primeira carta (1Jo 4,8.16).

Podemos dizer, com Paulo, que Jesus é o rosto do Pai, a perfeita imagem dele (cf. Cl 1,15). Assim como Jesus procede, Deus é. Ele está no Pai e o Pai está nele (Jo 14,11), e quem a ele se une fará o que ele fez, e mais ainda, agora que ele se vai para junto do Pai (14,12) e deixa, por assim dizer, o campo aberto para a ação dos que creem nele, animados pelo Espírito-Paráclito (14,13-17, continuação do texto de hoje).



domingo, 11 de maio de 2014

Feliz dias das mães

O Apostolado da Oração e Movimento Eucarístico Jovem da Diocese de Cajazeiras deseja a todas as mães um abençoado e feliz dia das mães.

Neste mês em que o Santo Padre dedica uma de suas intenções a Maria, Estrela da Evangelização, para que ela guie a missão da Igreja no anúncio de Cristo a todos os povos, cada mãe é chamada a ser uma estrela de evangelização nos lares, verdadeiras igrejas domésticas.

Que Maria, Mãe de Deus, Mãe da Igreja, abençoe a todas!

Santa Terezinha do Menino Jesus pertenceu ao Apostolado da Oração!

Recentemente, o Apostolado da Oração da França encontrou, em seus arquivos, o original da Patente de Admissão de Santa Terezinha, assinada de próprio punho por Marie Thérèse Martin (futura Santa Terezinha do Menino Jesus e a Sagrada Face) em 15 de Outubro de 1885. Santa Terezinha tinha então apenas 12 anos!

Pelos Estatutos da época, para que alguém se tornasse Associado do Apostolado da Oração, bastava inscrever-se nos registros da Associação, passando a gozar de todas as vantagens espirituais desta Pia Associação. No dia da inscrição, recebia a Patente de Admissão, um pequeno broche e um bentinho, como lembrança de sua Admissão.

Com a inscrição, o membro passava a integrar o grupo dos Associados do Primeiro Grau.

Pelos Estatutos de 1866 e depois os novos em 1896 (que vigoraram até 1958), os Associados dividiam-se em três graus:
--1º grau - aqueles que rezavam o Oferecimento Diário. Poderiam ser agregados como membros da Arquiconfraria do Santíssimo Coração, com sede na Igreja de Santa Maria da Paz em Roma, se assim o desejassem.
--2º grau - aqueles que rezavam, além do Oferecimento, uma dezena do Rosário. Dividiam-se em quinzenas, agrupados ao redor de um Zelador. Automaticamente eram agregados como membros da Obra Pia do Rosário Vivo, em Roma.
--3º grau - aqueles que além das 2 práticas anteriores praticavam a Comunhão Reparadora, dividindo-se em sessões de comunhão, que eram de três tipos: a comunhão reparadora diária, a comunhão semanal e a comunhão geral, mensal. Agrupavam-se em Trintenas. Passavam a fazer parte da Pia Obra da Comunhão Reparadora.

Aqueles que se distinguiam em piedade e zelo, eram nomeados Zeladores.

UM POUCO SOBRE SANTA TEREZINHA, PADROEIRA DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO, AO LADO DE SÃO FRANCISCO XAVIER


Nasceu em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.
Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.
O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma" e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.
Morreu de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de outubro de 1897 dizendo suas últimas palavras: "Oh!...amo-O. Deus meu,...amo-Vos!"
Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada "Patrona Universal das Missões Católicas" em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.

sábado, 10 de maio de 2014

Paulo VI é o novo Papa Beato

O Papa Francisco promulgou ontem 9 de Maio o decreto sobre o milagre atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Paulo VI (Giovanni Battista Montini), Sumo Pontífice, nascido a 26 de Setembro de 1897 em Concesio (Itália) tendo falecido em Castelgandolfo (Itália) em Agosto de 1978. Na audiência concedida ao Cardeal Angelo Amato, Prefeito para a Congregação da Causa dos Santos, o Papa Francisco autorizou o Dicastério a comunicar que a celebração de beatificação terá lugar no dia 19 de Outubro deste ano de 2014.

Venerável Paulo VI, rogai por nós!

A aprovação dos atuais Estatutos do Apostolado da Oração e a concessão das indulgências especiais são obras do Papa Paulo VI, em 1968.

"O Apostolado da Oração é uma forma excelente e genuína da verdadeira piedade centrada em Cristo, tal como exige o Vaticano II" (Papa Paulo VI, 1968).

Apostolado da Oração: uma rede de corações unidos pela oração

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Desafios para o mês de Maio

- Procurar estar atento e informado sobre aquilo que os meios de comunicação nos transmitem e perceber se as coisas são realmente como são, ou se há interesses escondidos que distorcem a realidade.

- Na medida das minhas possibilidades, ajudar a que o Bem e o Amor sejam notícia, e não só a infelicidade e a tristeza.

- Procurar organizar momentos de oração pelos profissionais da comunicação, que sejam agentes da verdade e da paz.

INTENÇÕES DO SANTO PADRE - MAIO

INTENÇÃO UNIVERSAL
Para que os meios de comunicação sejam instrumentos ao serviço da verdade e da paz.

INTENÇÃO PELA EVANGELIZAÇÃO
Para que Maria, Estrela da Evangelização, guie a missão da Igreja no anúncio de Cristo a todos os povos. 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

MENSAGEM PARA O INÍCIO DO ANO JUBILAR CENTENÁRIO DO MEJ

Queridos amigos.

O MEJ é viver na amizade com Jesus. Desde o início Jesus escolheu amigos que convidou para acompanhá-lo em sua vida diária e em sua missão de anunciar ao mundo o amor de seu Pai. Era uma missão linda que encheu seu coração de alegria!
Nos últimos cem anos, nós, como Cruzada Eucarística e como Movimento Eucarístico Jovem, somos convidados a partilhar a sua amizade e alegria. Este é um grande privilégio, que nos sentimos felizes e agradecidos por estarmos celebrando. Levamos cem anos caminhando com Jesus em muitos países e culturas, com muitas gerações que passaram por nossas fileiras aprendendo seu modo de viver e amar!
Através desta mensagem, começamos o solene Ano Jubilar do Movimento Eucarístico Jovem, que vai de 22 de junho, a festa de Corpus Christi, Dia Mundial de nosso Movimento, até o grande Encontro Mundial em Roma de 04 a 10 agosto de 2015.
Nós escolhemos como lema deste Ano Jubilar e do Encontro em Roma: "Que a minha alegria esteja com vocês", tirada do Evangelho de João 15, 11 .
O que significa para nós para celebrar este Jubileu e Centenário? Queremos antes de tudo que nos ajude viver a alegria de sermos amigos de Jesus. Somos convidados a estar mais perto de seu Coração e comprometidos com o nosso serviço, no coração do mundo.
Sugerimos duas fontes de inspiração que nos acompanhará durante o nosso Ano Jubilar. A partir de agora você pode começar a usá-las para uma preparação espiritual a este momento importante:
• a passagem que Jesus fala aos seus discípulos no contexto da Última Ceia, João 15 , 9-17, ao falar com aos seus do amor e da amizade;
• A Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, quando o nosso amado Papa Francisco nos lança para a alegria de viver e anunciar o Evangelho (especialmente os números 1 a 17 e 275-283 ).
O Ano Jubilar tem uma proposta de cronograma que está copiado no final desta carta. Contamos com a criatividade e a iniciativa de vocês para que estas propostas se tornem realidade.
Os preparativos já começaram para o grande Encontro Mundial em Roma no próximo ano. Todos os membros do MEJ de 15 anos ou mais são convidados. Queremos que as delegações dos países em sua maioria sejam jovens - convide adultos MEJ/AO para apoiar financeiramente a participação dos jovens.
O MEJ Itália está trabalhando para nos receber em estruturas simples que não vai significar grandes despesas de alojamento para os participantes: a nossa base de operações e de alojamentos será o Collegio Massimo, Colégio dos Jesuítas em Roma. Haverá uma taxa de inscrição diversificada: 80 euros para quem vem de fora da Europa, e 150 euros para a Europa.
Sabemos que para muitos o custo da viagem é muito alta, e, infelizmente, não vamos ser capazes de oferecer fundos para passagens. Portanto, recomendamos organizar e trabalhar desde já para poder participar.
Estamos desenvolvendo o programa desta semana, que prevê o dia de chegada a Roma, em 4 de Agosto e partida no dia 10 . Temos muitos momentos para partilhar e celebrar a riqueza multicolor do MEJ no mundo, e temos certeza de que será uma ótima semana. Nós sabemos que você vai fazer todos os esforços para não perder o compromisso. Enquanto escrevo esta carta, não sabemos se vamos ter uma audiência privada com o Papa que temos solicitado, mas se acaso não, vamos encontra-lo na Praça de São Pedro com todos os outros peregrinos.
Enviamos a oração do Centenário (ver anexo 1), que retomamos do Congresso da Argentina de 2012. Reze em suas reuniões para preparar o coração para o grande encontro. Segue também o logo oficial.
Alguns artistas do MEJ estão trabalhando em um hino oficial para o nosso Encontro Mundial, esperamos apresentar em poucos meses. Além disso, independente do hino oficial, emitimos um desafio para todo o mundo MEJ: convidar a todos para compor uma canção sobre o Centenário do MEJ, teremos a oportunidade de compartilhar e cantar durante a semana, em Roma.
Vai ser muito bom encontra-los em Roma no próximo ano!
Um grande abraço de pascal!

Mejinamente,

Claudio, sj, antigo Diretor Geral Delegado
Frédéric, sj, Diretor Geral Delegado
Lourdes, rjm, Assistente internacional.

OBS: Esperamos enviar a vocês nos próximos dias um esquema para a Hora Santa que convidamos a viver no dia 22 de Junho, na ocasião da Festa de Corpus Christi, nossa festa MEJ.

ANEXO 1
Oração do Ano Jubilar 2014-2015 MEJ 

Jesus, nosso Senhor e Amigo, 
nos escolheu e convocou 
no Movimento Eucarístico Juvenil. 
Mostra-nos o seu rosto ressuscitado, 
Abra os nossos corações para o seu Coração, 
caminha ao nossa lado cada dia. 
Dá-nos tua vida em cada Eucaristia; 
Ensina-nos a viver a teu estilo 
Dando também a nossa vida. 
Queremos ser contigo apóstolos, 
ao serviço de sua Igreja.
Encha nossos encontros com o teu sorriso, 
E que germine em alegria para o mundo. 
Maria, nossa mãe e mãe MEJ, venha com a gente. Amém.

ANEXO 2
Ano Jubilar Calendário MEJ

A nível local:

• 22 de junho de 2014 Corpus Christi: Abertura do Ano Jubilar. 99 anos. Propomos realizar: Adoração (Hora Santa), missas, encontro e celebrações em todo o país.
• Férias de 2014 e / ou 2015 (hemisférios norte e sul): Haverá uma rede de acampamentos MEJ nacionais e internacionais: França, Líbano, América Latina, África, Taiwan, etc . O Escritório Internacional irá propor um tema de formação a ser considerado neles (por uma jornada).
• Outubro de 2014 e/ou janeiro de 2015: meses missionários: o MEJ sai para as ruas, para as fronteiras, para anunciar a Jesus Cristo. Promoção do MEJ, depoimentos, expansão, etc.
• Natal 2014 da solidariedade: atividades solidárias dirigidas aos mais necessitados da sociedade.
• Maio de 2015: Domingo do Bom Pastor: o MEJ ao serviço das vocações religiosas e sacerdotais. (Ano da vida consagrada)
• Junho de 2015: Festa Mundial do MEJ, 100 anos.
• 4 a 10 de agosto de 2015: ENCONTRO MUNDIAL EM ROMA

Ao nível do Escritório Internacional:

• Maio de 2014: começa a contagem regressiva pelos 100 anos e para o encontro mundial de 2015.
• A partir de setembro de 2014: sugerir temas para estudo e aprofundamento de nossa espiritualidade retirado da Guia (Manual) Internacional MEJ e documentos da Recriação do AO.
• Novembro de 2014: Envio da informação oficial e uma proposta de Retiro para a Quaresma de 2015.
• Janeiro de 2015: Início das inscrições para o Encontro Mundial.
• Março de 2015: Envio das instruções para a preparação imediata ao Encontro.