sábado, 22 de março de 2014

Encontro do AO e MEJ no Zonal de São João do Rio do Peixe


No dia 22 de março (Sábado) ocorreu, no Convento das Irmãs Missionárias da Sagrada Família, em Uiraúna/PB, o Encontro do Apostolado da Oração no Zonal de São João do Rio Peixe o I Encontro Zonal de Lideranças do Movimento Eucarístico Jovem.


O Encontro do AO, conduzido pelos membros da Comissão Diocesana, tratou sobre a espiritualidade do AO, com destaque o processo de Recriação do AO e MEJ em nível mundial. 

O Encontro de Lideranças Jovens foi um importante momento para mobilização dos jovens visando a fundação de núcleos do MEJ neste zonal.

Registrou-se a presença do Padre Cleides Claudino (Uirauna) e do Padre César Pamplona, Coordenador do Zonal.

Participação das Diretorias do AO de 11 Núcleos, vindos de 6 Paróquias: São João do Rio do Peixe, Joca Claudino, Santa Helena (sede, Pé Branco e Melancias), Poço de José de Moura (sede e Casas Velhas), Triunfo e Uirauna (sede, Quixaba e Areias). Contando ainda com a presença de lideranças jovens de 6 Paróquias: Uiraúna, Joca Claudino, São João do Rio do Peixe, Triunfo, Poço de José de Moura e Santa Helena. 

No Zonal de São João do Rio do Peixe, o AO está presente há 128 anos, desde a fundação do Núcleo da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de São João do Rio do Peixe, em 01/01/1886, pelo Padre Costa e Sá, contando inicialmente com mais de 3000 membros. 









  





Padre Manoel Vieira da Costa e Sá e uma irmã




quarta-feira, 19 de março de 2014

Campanha da Fraternidade 2014



Nesta próxima quinta-feira, dia 20 de março, o Senhor Bispo Diocesano Dom José Gonzalez Alonso concederá uma Coletiva de Imprensa para falar sobre a Campanha da Fraternidade que tem como tema: Fraternidade e Tráfico Humano e lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou.” (Gl 5, 1)

A coletiva acontecerá nas nas instalações do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da FAFIC, localizado à Rua Pe. Ibiapina, S/N, Centro - Cajazeiras-PB - Brasil - Cep: 58900-000.

O site da Diocese (www.diocajazeiras.com.br) estará AO VIVO transmitindo todo o evento.

Participemos!

Fonte e imagens: PASCOM - Diocese de Cajazeiras

terça-feira, 18 de março de 2014

19 de Março - São José, Patrono da Santa Igreja

Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.


São José, Patrono da Santa Igreja, rogai por nós!






segunda-feira, 17 de março de 2014

DOM JOSÉ GONZÁLEZ ALONSO - 19 ANOS DE ORDENAÇÃO EPISCOPAL

18/03/1995 - 18/03/2014

Neste dia 18 de Março, nosso Pastor Diocesano completa 19 anos de sua missão episcopal.


Atentos à "vontade de sentir com a Igreja", um dos pilares de nossa espiritualidade, os membros do Apostolado da Oração e Movimento Eucarístico Jovem rezam diariamente em seu Oferecimento Diário pelo seu Bispo, Pastor desta Diocese Centenária, para que vigilante ele apascente o rebanho que lhe foi confiado, com a fortaleza de Deus e a grandeza do Seu nome.


"Ó Deus, que velais sobre nosso povo com bondade e o conduzis com amor, dai o espírito da sabedoria e a abundância de vossas graças a vosso servo Dom José Gonzalez, nosso Bispo, a quem confiastes o cuidado de nossa direção espiritual, para que ele cumpra fielmente junto de nós os deveres do ministério sacerdotal e que receba na eternidade a recompensa de um fiel dispensador. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém."Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

"Jaculatória: Jesus, Senhor Nosso, cobri com a proteção de vosso Divino Coração Eucarístico o nosso Bispo, e sêde sua luz, sua força e seu consolo."

(Fonte: Adoremus, Manual de Orações e exercícios piedosos, 1942)

terça-feira, 4 de março de 2014

Mensagem do papa Francisco para a Quaresma 2014

O convite aos cristãos para testemunharem sua fé por meio da convivência comunitária é feito pelo papa Francisco em sua mensagem para o Quaresma 2014, que terá início no dia 05 de março, Quarta-feira de Cinzas. O texto divulgado pelo Vaticano, nesta terça-feira, 4, apresenta algumas reflexões chamadas pelo de “caminho pessoal e comunitário de conversão”.
“O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança”, disse o papa Francisco. Confira a íntegra da mensagem:

 
Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9)

Queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?

A graça de Cristo

Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez connosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (CONC. ECUM. VAT. II, Const. past. Gaudium et spes, 22).

A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza». Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Batista para O batizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).

Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogénito (cf. Rm 8, 29).

Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.

O nosso testemunho

Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d'Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.

À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiênicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diaconia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo.

O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.

Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína econômica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.

O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.

Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.

Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, 26 de Dezembro de 2013
Festa de Santo Estêvão, diácono e protomártir.


Francisco

Fonte: CNBB

Intenção pela evangelização: Que os jovens respondam ao chamamento do Senhor

PELA EVANGELIZAÇÃO

Que os jovens respondam ao chamamento do Senhor

Todos os cristãos são chamados à santidade, chamamento que decorre do batismo. O chamamento do Senhor é universal, mas as respostas são variadas, de acordo com a vocação que Ele deu a cada um. Esta resposta pode ser a constituição de uma família pelo matrimônio; uma vida de solteiro, de dedicação e serviço ao próximo, e a vida religiosa, à qual se refere mais diretamente a Intenção pela Evangelização deste mês.

Em todas estas respostas, a iniciativa é sempre de Deus que nos mostra o caminho que devemos trilhar. Pertence-nos a nós tomar esse caminho e seguir por ele para onde o
Senhor nos levar. Foi isso que aconteceu com os apóstolos: Jesus chamou-os de entre os muitos que O seguiam e hoje continua e continuará sempre a chamar aqueles que Ele quer.
A vida religiosa é, como já dissemos, uma forma particular de responder ao chamamento à santidade. O motivo principal da eleição daqueles que o Senhor chama é necessariamente a dedicação total ao serviço de Deus no próximo, por meio do anúncio do Evangelho.

Mas a resposta daqueles que o Senhor chama nem sempre é positiva, como aconteceu com o jovem de que nos fala o Evangelho (cf. Mt 19, 16-21). Daqui a necessidade da oração para que nunca faltem na Igreja homens e mulheres que dediquem as suas vidas ao serviço dos outros.

Unimo-nos, portanto, ao Santo Padre e rezamos para que sejam muitos aqueles que escutam a voz do Senhor que os convida. Rezemos também para que os jovens encontrem a ajuda e o conselho de alguém que os oriente pelo caminho que Deus escolheu para eles. Rezemos ainda pela renovação da vida religiosa no nosso tempo, já que esta renovação será um apelo silencioso, mas importante, para que muitos queiram enveredar pelo caminho que outros já empreenderam e nos quais descobrem a dedicação total aos outros por meio do anúncio do Evangelho que é feito, antes de mais, pela sua vida.


segunda-feira, 3 de março de 2014

Intenção Universal: respeito pela dignidade da mulher

O Beato João Paulo II dedicou dois documentos às mulheres que se revelam intemporais. A Carta ApostólicaMulieris dignitatem e a Carta às Mulheres, da qual propomos um excerto, a propósito da Intenção Universal do Papa Francisco para o mês de Março:
«A Igreja — escrevia na Carta apostólica Mulieris dignitatem — «deseja render graças à Santíssima Trindade pelo "mistério da mulher" — por toda a mulher — e por aquilo que constitui a eterna medida da sua dignidade feminina, pelas "grandes obras de Deus" que, na história das gerações humanas, nela e por seu meio se realizaram » (n. 31).
O obrigado ao Senhor pelo seu desígnio sobre a vocação e a missão da mulher no mundo, torna-se também um concreto e directo obrigado às mulheres, a cada mulher, por aquilo que ela representa na vida da humanidade.
Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida.
Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, ao serviço da comunhão e da vida.
Obrigado a ti, mulher-filha e mulher-irmã, que levas ao núcleo familiar, e depois à inteira vida social, as riquezas da tua sensibilidade, da tua intuição, da tua generosidade e da tua constância.
Obrigado a ti, mulher-trabalhadora, empenhada em todos os âmbitos da vida social, económica, cultural, artística, política, pela contribuição indispensável que dás à elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento, a uma concepção da vida sempre aberta ao sentido do « mistério », à edificação de estruturas económicas e políticas mais ricas de humanidade.
Obrigado a ti, mulher-consagrada, que, a exemplo da maior de todas as mulheres, a Mãe de Cristo, Verbo Encarnado, te abres com docilidade e fidelidade ao amor de Deus, ajudando a Igreja e a humanidade inteira a viver para com Deus uma resposta « esponsal », que exprime maravilhosamente a comunhão que Ele quer estabelecer com a sua criatura.
Obrigado a ti, mulher, pelo simples facto de seres mulher! Com a percepção que é própria da tua feminilidade, enriqueces a compreensão do mundo e contribuis para a verdade plena das relações humanas».
Carta às Mulheres, João Paulo II, 1995