sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Os Papas, o Apostolado da Oração e o culto ao Coração de Jesus


Ao longo dos tempos, diversos Papas pronunciaram-se sobre o culto ao Coração de Jesus e o Apostolado da Oração, chamando a atenção para a sua importância.




O Papa Clemente XIII, no ano de 1675, aprovou a Missa em honra do Coração de Jesus, composta por São João Eudes.



O Papa Pio VI lançou, em 1794, a Bula “Auctorem Fidei” (Testemunho da Fé) em defesa do Coração de Jesus, nos tempos conturbados da Revolução Francesa.




Pio IX aprovou a criação do Apostolado da Oração, concedendo Indulgências, e estendeu a Festa do Sagrado Coração de Jesus a toda a Igreja. 



Leão XIII, que consagrou o mundo do Coração de Jesus, na sua Encíclica “Annum Sacrum”, de 1899, menciona: “Vi, na devoção ao Coração de Jesus e no Apostolado da Oração, um poderoso remédio para os males que afligem os indivíduos e a sociedade”.







São Pio X, o Papa da Eucaristia, fundador e Co-Padroeiro da Diocese de Cajazeiras, aprovou e concedeu indulgência ao Ato de Consagração dos Famílias ao Sagrado Coração de Jesus e impulsionou esta devoção, fazendo surgir, com seus apelos, a semente da Cruzada Eucarística Internacional, atualmente o Movimento Eucarístico Jovem, a seção jovem do AO.



Pio XI, na “Miserentissimus Redemptor” (Compassivo Redentor), de 1928, aprovou solene e oficialmente o culto ao Coração de Jesus e disse: “A espiritualidade do Coração de Jesus é a síntese de toda a religião e o caminho de uma vida mais santa”.







Bento XV, no ano de 1920, introduziu as próprias palavras do Coração de Jesus sobre as primeiras sextas-feiras na Bula de Canonização de Santa Margarida: «O Senhor Jesus dignou-se falar à sua fiel esposa nestes termos: Na imensa misericordia do meu Coração prometo, a todos aqueles que durante nove meses seguidos comungarem na primeira sexta-feira, a graça da penitência final; não morrerão em pecado grave contra mim e sem receberem os Santos Sacramentos. O meu Coração será o seu refúgio seguro nos últimos momentos».





Pio XII é o autor da principal Encíclica sobre o Culto ao Coração de Cristo, a “Haurietis Aquas”, de 1956.


Segundo Paulo VI, o Apostolado da Oração é «forma excelente e genuína da verdadeira piedade centrada em Cristo, tal como exige o Vaticano II».
Dirigindo-se, em 22 de Junho de 1982, a um grupo de peregrinos do Apostolado da Oração, João Paulo II exortou-os «a colaborar nesta seleta forma de apostolado que se realiza na entrega diária de si mesmo e da vida quotidiana de cada um, em união com o sacrifício eucarístico pelas necessidades da Igreja e a salvação de todos os homens, segundo as intenções do Papa. Continue a ser o Coração de Jesus o centro de inspiração de toda a vossa atividade apostólica. Abençôo-voa e agradeço-vos, pois a difusão do espírito do Apostolado da Oração e o vosso afã de fazer conhecer e amar o Coração de Jesus são hoje mais do que nunca preciosos para a Igreja. E são de particular agrado do Papa».
Falando, em 13 de Abril de 1985, aos Secretários Nacionais do Apostolado da Oração, disse: «coloco esta Pia Associação universal nas vossas mãos, como um tesouro precioso do Coração do Papa e do Coração de Cristo».

Dirigindo-se, no final de uma audiência geral, aos participantes do Congresso Nacional Italiano do Apostolado da Oração, em 28 de Junho de 2006, Bento XVI disse que «o segredo de um apostolado fecundo está na união com o Coração de Jesus» e desejou «que a união com o Coração de Jesus seja, para todos, fonte de santidade e de eficaz ação apostólica».
Na sua Encíclica «Spe Salvi», Bento XVI faz uma referência ao oferecimento das obras do dia, uma das dimensões fundamentais da espiritualidade do Apostolado da Oração. A este respeito, diz, no nº 40: «Fazia parte duma forma de devoção – talvez menos praticada hoje, mas bastante difundida ainda há não muito tempo – a idéia de poder «oferecer» as pequenas canseiras da vida quotidiana, que nos ferem com freqüência como alfinetadas mais ou menos incômodas, dando-lhes assim um sentido. [...] O que significa «oferecer»? Estas pessoas estavam convencidas de poderem inserir no grande compadecer de Cristo as suas pequenas canseiras, que entravam assim, de algum modo, a fazer parte do tesouro de compaixão de que o gênero humano necessita. Deste modo, também as mesmas pequenas moléstias do dia-a-dia poderiam adquirir um sentido e contribuir para a economia do bem, do amor entre os seres humanos. Deveríamos talvez interrogar-nos se verdadeiramente isto não poderia voltar a ser uma perspectiva sensata também para nós».

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