domingo, 11 de maio de 2014

Santa Terezinha do Menino Jesus pertenceu ao Apostolado da Oração!

Recentemente, o Apostolado da Oração da França encontrou, em seus arquivos, o original da Patente de Admissão de Santa Terezinha, assinada de próprio punho por Marie Thérèse Martin (futura Santa Terezinha do Menino Jesus e a Sagrada Face) em 15 de Outubro de 1885. Santa Terezinha tinha então apenas 12 anos!

Pelos Estatutos da época, para que alguém se tornasse Associado do Apostolado da Oração, bastava inscrever-se nos registros da Associação, passando a gozar de todas as vantagens espirituais desta Pia Associação. No dia da inscrição, recebia a Patente de Admissão, um pequeno broche e um bentinho, como lembrança de sua Admissão.

Com a inscrição, o membro passava a integrar o grupo dos Associados do Primeiro Grau.

Pelos Estatutos de 1866 e depois os novos em 1896 (que vigoraram até 1958), os Associados dividiam-se em três graus:
--1º grau - aqueles que rezavam o Oferecimento Diário. Poderiam ser agregados como membros da Arquiconfraria do Santíssimo Coração, com sede na Igreja de Santa Maria da Paz em Roma, se assim o desejassem.
--2º grau - aqueles que rezavam, além do Oferecimento, uma dezena do Rosário. Dividiam-se em quinzenas, agrupados ao redor de um Zelador. Automaticamente eram agregados como membros da Obra Pia do Rosário Vivo, em Roma.
--3º grau - aqueles que além das 2 práticas anteriores praticavam a Comunhão Reparadora, dividindo-se em sessões de comunhão, que eram de três tipos: a comunhão reparadora diária, a comunhão semanal e a comunhão geral, mensal. Agrupavam-se em Trintenas. Passavam a fazer parte da Pia Obra da Comunhão Reparadora.

Aqueles que se distinguiam em piedade e zelo, eram nomeados Zeladores.

UM POUCO SOBRE SANTA TEREZINHA, PADROEIRA DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO, AO LADO DE SÃO FRANCISCO XAVIER


Nasceu em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.
Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.
O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma" e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.
Morreu de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de outubro de 1897 dizendo suas últimas palavras: "Oh!...amo-O. Deus meu,...amo-Vos!"
Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada "Patrona Universal das Missões Católicas" em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.

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